"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante.
*Dizem que é de Charles Chaplim, mas há controvérsias... De qualquer maneira é muito bom não é mesmo?!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 6 de maio de 2009
As tecnologias na realidade escolar
Não tenho conhecimento da realidade das escolas particulares e municipais, mas quanto ao que conheço das escolas estaduais, posso afirmar que é urgente a necessidade da escola se integrar à realidade das novas tecnologias, pois as nossas crianças e jovens já vivem em um mundo digital; para eles é natural que seja assim, é o mundo dessa nova geração.
A escola, e os professores, precisam aprender a se adaptar aos novos tempos e entrar em sintonia com seus alunos para não ficarem eles, professores, “obsoletos”; o sistema educacional carece de renovação no que se refere ás práticas pedagógicas. Não é mais admissível permanecer na estagnação da educação tradicional. Se a escola prega uma educação para a vida, para a cidadania, querendo formar um cidadão crítico e reflexivo, como consta em muitos Projetos Políticos Pedagógicos, Regimentos e outros documentos, é imprescindível que tenha consciência da realidade digital, que na verdade já é considerada uma sociedade digital, e se adapte. Adaptar-se não significa aceitação passiva, mas entender que é para viver e conviver nesse mundo moderno que os alunos devem ser educados e orientados.
Por outro lado, é preciso pensar que o próprio sistema leva os profissionais da educação a ficarem à margem desse desenvolvimento tecnológico; como um professor que tenha boa vontade e interesse conseguirá se manter atualizado tecnologicamente falando, se mal ganha para comprar um bom livro, ter um computador pessoal com internet ou usar um celular mais moderno? Existem ótimos profissionais nas escolas públicas, mas relegados a fazer o que é possível dentro da realidade em que atuam; e fazem muito!
Felizmente os novos profissionais da educação estão sendo formados com uma base de informações sobre os novos rumos tecnológicos, mas ainda é pouco a meu ver; são noções básicas sobre determinados programas e ferramentas. Acredito ser necessário desenvolver cursos mais aprofundados direcionados ao trabalho pedagógico em sala de aula, bem como trabalhar a concepção errônea que alguns professores (e escolas) tem sobre as novas tecnologias, que deveriam ser encaradas como aliadas ao seu trabalho pedagógico.
Não tenho conhecimento da realidade das escolas particulares e municipais, mas quanto ao que conheço das escolas estaduais, posso afirmar que é urgente a necessidade da escola se integrar à realidade das novas tecnologias, pois as nossas crianças e jovens já vivem em um mundo digital; para eles é natural que seja assim, é o mundo dessa nova geração.
A escola, e os professores, precisam aprender a se adaptar aos novos tempos e entrar em sintonia com seus alunos para não ficarem eles, professores, “obsoletos”; o sistema educacional carece de renovação no que se refere ás práticas pedagógicas. Não é mais admissível permanecer na estagnação da educação tradicional. Se a escola prega uma educação para a vida, para a cidadania, querendo formar um cidadão crítico e reflexivo, como consta em muitos Projetos Políticos Pedagógicos, Regimentos e outros documentos, é imprescindível que tenha consciência da realidade digital, que na verdade já é considerada uma sociedade digital, e se adapte. Adaptar-se não significa aceitação passiva, mas entender que é para viver e conviver nesse mundo moderno que os alunos devem ser educados e orientados.
Por outro lado, é preciso pensar que o próprio sistema leva os profissionais da educação a ficarem à margem desse desenvolvimento tecnológico; como um professor que tenha boa vontade e interesse conseguirá se manter atualizado tecnologicamente falando, se mal ganha para comprar um bom livro, ter um computador pessoal com internet ou usar um celular mais moderno? Existem ótimos profissionais nas escolas públicas, mas relegados a fazer o que é possível dentro da realidade em que atuam; e fazem muito!
Felizmente os novos profissionais da educação estão sendo formados com uma base de informações sobre os novos rumos tecnológicos, mas ainda é pouco a meu ver; são noções básicas sobre determinados programas e ferramentas. Acredito ser necessário desenvolver cursos mais aprofundados direcionados ao trabalho pedagógico em sala de aula, bem como trabalhar a concepção errônea que alguns professores (e escolas) tem sobre as novas tecnologias, que deveriam ser encaradas como aliadas ao seu trabalho pedagógico.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Pra quem gosta de poesia...
A Vida Verdadeira
Thiago de Mello
Pois aqui está a minha vida.
Pronta para ser usada.
Vida que não guarda nem se esquiva, assustada.
Vida sempre a serviço da vida.
Para servir ao que vale a pena e o preço do amor
Ainda que o gesto me doa,
não encolho a mão: avanço
levando um ramo de sol.
Mesmo enrolada de pó,
dentro da noite mais fria,
a vida que vai comigo é fogo:
está sempre acesa.
Vem da terra dos barrancos
o jeito doce e violento da minha vida:
esse gosto da água negra transparente.
A vida vai no meu peito,
mas é quem vai me levando:
tição ardente velando,
girassol na escuridão.
Carrego um grito que cresce
cada vez mais na garganta,
cravando seu travo triste
na verdade do meu canto.
Canto molhado e barrento
de menino do Amazonas
que viu a vida crescer
nos centro da terra firme.
Que sabe a vinda da chuva
pelo estremecer dos verdes
e sabe ler os recados
que chegam na asa do vento.
Mas sabe também o tempo
da febre e o gosto da fome.
Nas águas da minha infância
perdi o medo entre os rebojos.
Por isso avanço cantando
Estou no centro do rio
estou no meio da praça.
Piso firme no meu chão
sei que estou no meu lugar,
como a panela no fogo
e a estrela na escuridão.
O que passou não conta ?, indagarão
as bocas desprovidas.
Não deixa de valer nunca
O que passou ensina
com sua garra e seu mel.
Por isso é que agora vou assim
no meu caminho. Publicamente andando
Não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo
é o jeito de caminhar.
Aprendi(o que o caminho me ensinou)
a caminhar cantando
como convém a mim e aos vão comigo.
Pois já não vou mais sozinho.
Aqui tenho a minha vida:
feita à imagem do menino que continua
varando os campos gerais
e que reparte o seu canto
como o seu avô repartia o cacau
e fazia da colheita
uma ilha do bom socorro.
Feita à imagem do menino
mas a semelhança do homem:
com tudo que ele tem de primavera
de valente esperança e rebeldia.
Vida, casa encantada,
onde eu moro e mora em mim,
te quero assim verdadeira
cheirando a manga e jasmim.
Que me sejas deslumbrada
como ternura de moça
rolando sobre o capim.
Vida, toalha limpa
vida posta na mesa,
vida brasa vigilante
vida pedra e espuma
alçapão de amapolas,
sol dentro do mar,
estrume e rosa do amor:
a vida.
Há que merecê-la
Thiago de Mello
Pois aqui está a minha vida.
Pronta para ser usada.
Vida que não guarda nem se esquiva, assustada.
Vida sempre a serviço da vida.
Para servir ao que vale a pena e o preço do amor
Ainda que o gesto me doa,
não encolho a mão: avanço
levando um ramo de sol.
Mesmo enrolada de pó,
dentro da noite mais fria,
a vida que vai comigo é fogo:
está sempre acesa.
Vem da terra dos barrancos
o jeito doce e violento da minha vida:
esse gosto da água negra transparente.
A vida vai no meu peito,
mas é quem vai me levando:
tição ardente velando,
girassol na escuridão.
Carrego um grito que cresce
cada vez mais na garganta,
cravando seu travo triste
na verdade do meu canto.
Canto molhado e barrento
de menino do Amazonas
que viu a vida crescer
nos centro da terra firme.
Que sabe a vinda da chuva
pelo estremecer dos verdes
e sabe ler os recados
que chegam na asa do vento.
Mas sabe também o tempo
da febre e o gosto da fome.
Nas águas da minha infância
perdi o medo entre os rebojos.
Por isso avanço cantando
Estou no centro do rio
estou no meio da praça.
Piso firme no meu chão
sei que estou no meu lugar,
como a panela no fogo
e a estrela na escuridão.
O que passou não conta ?, indagarão
as bocas desprovidas.
Não deixa de valer nunca
O que passou ensina
com sua garra e seu mel.
Por isso é que agora vou assim
no meu caminho. Publicamente andando
Não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo
é o jeito de caminhar.
Aprendi(o que o caminho me ensinou)
a caminhar cantando
como convém a mim e aos vão comigo.
Pois já não vou mais sozinho.
Aqui tenho a minha vida:
feita à imagem do menino que continua
varando os campos gerais
e que reparte o seu canto
como o seu avô repartia o cacau
e fazia da colheita
uma ilha do bom socorro.
Feita à imagem do menino
mas a semelhança do homem:
com tudo que ele tem de primavera
de valente esperança e rebeldia.
Vida, casa encantada,
onde eu moro e mora em mim,
te quero assim verdadeira
cheirando a manga e jasmim.
Que me sejas deslumbrada
como ternura de moça
rolando sobre o capim.
Vida, toalha limpa
vida posta na mesa,
vida brasa vigilante
vida pedra e espuma
alçapão de amapolas,
sol dentro do mar,
estrume e rosa do amor:
a vida.
Há que merecê-la
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Bem vindos amigos! Obrigada pela visita!
Este blog é para quem acredita que é possível sonhar e realizar... e que a possibilidade é um caminho!
"Não, não tenho caminho novo.O que tenho de novo é o jeito de caminhar."Tiago de Mello
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"Não, não tenho caminho novo.O que tenho de novo é o jeito de caminhar."Tiago de Mello
